quarta-feira, 29 de maio de 2013

Sancionada lei que cria o Disque Maus-tratos aos Animais em Teresina

Sancionada lei de vereadora que cria o disque maus tratos aos animais
Em: 29/05/2013 - 09:45:00

Foi sancionada no dia 16 de maio a lei nº 4.392 que cria em Teresina o disque maus tratos aos animais, mecanismo que será responsável por receber reclamações da população referentes a violência e crueldade praticadas contra animais. A vereadora Teresa Britto (PV), autora da lei, aguarda a disponibilização de linhas telefônicas pela Prefeitura de Teresina, que deverão ser gratuitas e facultarão aos denunciantes o direito de sigilo absoluto sobre os nomes e endereços.

De acordo com a lei, as denúncias recebidas, depois de cadastradas e devidamente selecionadas, deverão ser averiguadas a fim de que sejam tomadas as providências cabíveis. “Os maus tratos aos animais são constantes em Teresina, e esse tipo de crime precisa ser registrado e apurado. Esse mecanismo do disque denúncia vai possibilitar a denúncia por parte da população e o encaminhamento para apuração. Acredito que a medida vai contribuir para reduzir esse tipo de crime”, explicou a vereadora.

Segundo o art. 32 da lei federal 9.605/98, é crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena é de detenção de três meses a um ano, e multa. Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. A punição é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

A vereadora Teresa Britto informou ainda que elaborou indicativo a ser encaminhado para o Secretário Estadual de Segurança, Robert Rios Magalhães, para que seja criada a Delegacia Especializada de Combate aos Crimes contra Animais. Segundo ela, tanto o disque denúncia como a delegacia são desejos da Apipa e pede que ampla divulgação do disque denúncia para conhecimento da população. “Os animais não falam, não votam, mas tem representantes na Câmara de Teresina. Estou nessa luta com o apoio de vários colegas na Casa”, destacou.


Fonte: Câmara Municipal de Teresina


Vereadora Teresa Britto em manifestação contra as crueldades aos animais.
Crédito da foto: Hugo Prado

domingo, 19 de maio de 2013

Barragem de Castelo/Juazeiro do Piauí inundará sítios arqueológicos e cânion do Rio Poti

Barragem de Castelo/Juazeiro do Piauí inundará sítios arqueológicos da região
19 MAIO 2013

A maior obra hídrica do Piauí, depois da construção da Barragem de Boa Esperança, em Guadalupe, já está autorizada. Em fase de licitação, a Barragem de Castelo, que será o segundo maior lago a ser formado no estado, cujas instalações irão abranger os municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro, trará benefícios para pelo menos oito municípios.

Entretanto, a construção além de impactar o meio ambiente, fauna e flora características da região, também ocasionará a perda de sítios arqueológicos.

A informação já foi constatada há alguns anos, quando o Núcleo de Antropologia Pré-Histórica da Universidade Federal do Piauí (NAP-Ufpi) constatou que a obra iria deixar submerso inúmeros sítios arqueológicos de pinturas e gravuras rupestres, que sequer foram datados. O estudo, realizado há mais de cinco anos, já discutia a construção da barragem.

De acordo com a pesquisadora Conceição Lage, existem pelo menos 200 sítios arqueológicos na região de Castelo do Piauí, Juazeiro e Buriti dos Montes, sem falar no cânion do Rio Poti e de inúmeras cachoeiras e formações rochosas que ficaram submersas. “São pinturas e gravuras rupestres que ainda não foram estudadas mais profundamente e nem datadas, apenas cadastradas. Mas algumas teses de mestrados já estão recaindo seus olhares sobre a região”, disse.

É fato que com a construção da barragem, boa parte desses sítios vai ficar submersa. “Isto representa uma perda para Arqueologia muito grande e para a sociedade de um modo geral, sem falar que o estudo apontou que até a Pedra de Castelo poderia ficar ilhada. Mas eu acredito que dá para equilibrar a obra à preservação da história, o que não é possível é que se destrua antes de se estudar, porque são dados irrecuperáveis”, pondera Lage.

Para a pesquisadora, há a necessidade de um estudo exaustivo na área, a fim de que se possa adaptar ao máximo o projeto da Barragem de Castelo à preservação dos sítios arqueológicos e riquezas naturais. “Não são apenas sítios que serão perdidos, têm-se muitas cachoeiras e formações rochosas que serão submersas, o que é uma pena, pois a região tem potencial para a criação de parques municipais, estaduais e até mesmo nacional”, avalia.

A equipe de reportagem do Jornal O DIA foi até os municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro para conhecer a área onde será construída a mais nova barragem do estado. Acompanhados do coordenador de Turismo de Castelo, Robson Lima, e do assessor municipal de Juazeiro, Ezequiel Lima, o O DIA visitou o sítio arqueológico batizado de Covão do Jaburu, situado no povoado Aroeira,município de Juazeiro. Este sítio, que fica as margens de um riacho com quedas d’água, ficará submerso após as obras da barragem.

No Covão do Jaburu é possível observar inúmeras gravuras rupestres. São imagens que estão ao alcance das mãos, sem nenhum equipamento de proteção para preservá-las, expostas ao sol e à chuva, mas que ainda estão nítidas e apresentam parte da história do povo piauiense. As gravuras mais recorrentes assemelham-se com bolinhas, dispostas lado a lado e uma embaixo da outra. “Talvez fosse um sistema de contagem deles”, especula Robson Lima.

O coordenador de Turismo de Castelo explica a diferença entre gravuras rupestres, como as encontradas no Covão do Jaburu, e as pinturas dispostas, por exemplo, na própria Pedra de Castelo. “As gravuras são encontradas em terrenos de baixo relevo, próximas a rios e riachos, cujas gravações foram feitas com ferramentas de pedra mais resistentes que aquelas em que foram gravadas. Já as pinturas utilizam pigmentos e óleos vegetais e são mais facilmente encontradas dentro de cavernas e em estruturas rochosas”, diferencia.

De acordo com Robson Lima, parte da área física do Parque Municipal da Pedra do Castelo, que compreende em sua totalidade mais de 260 hectares, também ficará submersa. “Apesar dessa cessão, o acesso a Pedra não será prejudicado”, garante o coordenador de Turismo acrescentando que a construção da barragem deve “dar vida nova ao parque e incrementar ainda mais a visitação”.

População dividida sobre aspectos positivos e negativos da obra
Conceição Lage afirma que pelo menos 200 sítios arqueológicos da região, cânion do Poti e cachoeiras podem ficar submersos. Nas formações rochosas é possível perceber gravuras rupestres que se assemelham a bolinhas, dispostas lado a lado e uma embaixo da outra; região pode desaparecer.

Cânion do Rio Poti, em Castelo do Piauí

Fonte: Matéria do Jornal O Dia/Portal O Dia

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Conheça as fases que a vida quase foi extinta na Terra

Conheça momentos em que a vida quase acabou


1ª fase: 440 milhões de anos

85% das espécies extintas

No período Ordoviciano (entre 440 e 450 milhões de anos atrás), a vida continuava restrita aos oceanos. Entretanto, foi um período de extensiva diversificação e expansão de espécies de organismos, incluindo cefalópodes como lulas e polvos, corais e gastrópodes (lesmas, por exemplo), além de outros animais com nomes bem mais estranhos, como briozoários, crinoides, graptólitos (hoje extintos) e biválvios (ou bivalves, como ostras e mexilhões), que formavam comunidades complexas.

A extinção ocorreu no final do período e é considerada a segunda mais devastadora a afetar comunidades marinhas na história da Terra. Estima-se que 85% das espécies - mais de 100 famílias de invertebrados - teriam desaparecido.

Causas

As evidências apontam para dois pulsos de extinção relacionados a mudanças climáticas globais: o primeiro ligado ao frio, e o segundo, ao calor.

Inicialmente, o clima esfriou demais. Gondwana, um supercontinente formado pelas zonas de terra firme que hoje estão no Hemisfério Sul, viveu uma era glacial, que espalhou-se por todo o globo. E o grande acúmulo de gelo gerou uma drástica diminuição do nível do mar e da temperatura na atmosfera.

Depois desse período, ocorreu justamente o contrário: aquecimento climático e elevação do nível dos mares.

Ameaça moderna

O aquecimento global está de volta e com tudo, que o diga o urso polar, símbolo da luta de ecologistas contra a mudança climática. A espécie é considerada - inclusive pela Justiça americana - como ameaçada de extinção devido à perda de habitat, que nada mais é do que o gelo do Pólo Norte.

Cesar Schultz, geólogo e paleontólogo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), explica que um novo ciclo de aquecimento intenso, como ocorreu no passado, a ponto de derreter o gelo sobre a Antártica, elevaria o nível do mar em 60 m, aqueceria os oceanos e a atmosfera ainda mais e geraria drásticas mudanças físicas e químicas nos oceanos.

"É impossível avaliar os efeitos destas mudanças sobre os organismos atuais - isto é, quais seriam extintos ou não -, mas certamente o resultado seria catastrófico. Isto foi o que se imagina que ocorreu no final do Ordoviciano - o pulso de extinção ligado ao calor -, quando a Gondwana saiu do pólo e todo o gelo que estava em cima dela derreteu e foi para o oceano."

2ª fase: 350 milhões de anos

O mundo sufoca

A segunda grande extinção da história ocorreu no período Neodevoniano (há cerca de 350 milhões de anos, no final do período Devoniano). Entre os vertebrados, havia uma grande diversificação de tubarões, placodermos (peixes hoje extintos) e peixes ósseos (que possuem esqueleto formado por ossos). Os mares eram dominados por organismos construtores de recifes. No ambiente terrestre, a vida se espalhava com o surgimento dos anfíbios, dos insetos e das primeiras florestas.

Foram identificados, pelo menos, dois eventos de quase-extinção em um intervalo de aproximadamente 10 milhões de anos. Estima-se uma perda de 27% das famílias - de 70 a 80% formada por espécies de organismos marinhos.

Causas

Impactos de meteoros e asteroides foram detectados, mas nenhum coincide com a extinção em massa que teria ocorrido. Acredita-se que mudanças no nível dos mares e anoxia (falta de oxigênio) nos oceanos e na atmosfera levaram à morte dos seres vivos.

Ameaça moderna

Existe a chance de os oceanos sufocarem novamente? Não só existe, como estudos indicam que o aquecimento dos oceanos e sua acidificação estão causando hipóxias (baixos níveis de oxigênio) nos mares. O problema, afirmam os cientistas, é causado pelo próprio homem.

Schultz explica que grandes depósitos de metano (CH4) em algumas partes mais profundas dos oceanos também são uma ameaça. O metano fica preso pela pressão da água e pela baixa temperatura. Contudo, um aquecimento global intenso poderia liberar o gás e, na subida, capturaria oxigênio e faria os mares sufocarem novamente.


Extinção em massa
PS: Este link será redirecionado para o site do portal Terra.



Fonte: Terra

Aquecimento global não parou

Aquecimento global não parou, diz mais conhecido cientista do clima
José Eduardo Mendonça - 17/05/2013 às 12:27


Afirmações em contrário são “táticas diversionistas”

As afirmações de que o aquecimento global foi brecado são uma tática daqueles que querem confundir o público sobre a mudança do clima, disse hoje em entrevista à rádio BBC 4 o mais conhecido cientista do assunto, o professor James Hansen. Ele foi o primeiro no mundo a alertar sobre o problema, em 1988.

Desde 1998, quando o fenômeno El Niño causou um grande aumento de temperaturas globais, a taxa de aquecimento desacelerou, levando alguns céticos a sugerir que a mudança do clima havia cessado ou que os efeitos do aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera não eram tão grandes quanto se acreditava.

Balela, disse Hansen. “Na última década, o aquecimento foi de apenas de um décimo de um grau, comparado a dois décimos na década anterior, mas isto é apenas variabilidade natural. Não há qualquer razão para uma surpresa em torno disto. Se examinarmos um período de 30 a 40 anos, o aquecimento esperado é de dois décimos de grau por década, mas isto não significa que vai haver o mesmo aquecimento em cada década. Há variação natural demais,” disse ele.

Segundo ele, o foco em alguns “detalhes” é uma cortina de fumaça. “Isto é uma tática diversionista. Nosso entendimento do aquecimento global e da mudança do clima induzida pelo homem não foi afetado de jeito nenhum. Os céticos querem confundir o público. Eles levantam questões menores e esquecemos qual é a questão principal. E ela é que o dióxido de carbono continua a aumentar e isto irá produzir uma mudança climática que provocará alterações dramáticas se não começarmos a reduzir suas emissões.”

James Hansen dirigiu o Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA até abril de 2013, e é professor do Departamento da Ciências Ambientais e da Terra da Universidade Columbia, em Nova York. Seu testemunho perante uma Comissão do Congresso em 1988 popularizou a questão da mudança do clima nos Estados Unidos.

O cientista acredita que devemos colocar um preço mais alto sobre o carbono, que não discrimine qualquer combustível em particular, baseado em dólares por tonelada de carbono. “Mas devemos começar a encerrar as emissões de combustíveis fósseis nas próximas décadas, e isto exigirá que seus responsáveis paguem seu custo verdadeiro à sociedade.”

Ainda, acha que as empresas de combustíveis fósseis “podem ter um futuro”: “Elas podem se tornar companhias de energia. Investem dinheiro em outras formas de energia, mas em pequenas quantidades, porque sabem que podem subornar governos mais facilmente que fazer investimentos em energia limpa,” disse ele ao Euractiv.



Fonte: Planeta Sustentável

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Perda de geleiras terrestres contribuiu para aumento do nível do mar

16 de Maio de 2013•19h28 •atualizado em 16 de Maio de 2013 às 21h06

Perda de geleiras terrestres contribui para aumento do nível do mar


O derretimento das geleiras terrestres provocado pelo aquecimento global contribuiu em um terço para a elevação do nível dos oceanos entre 2003 e 2009, segundo novas estimativas mais precisas realizadas por um grupo internacional de pesquisadores a partir de imagens de satélites.

"Pela primeira vez, estamos prontos para estimar muito precisamente quanto estas geleiras juntas contribuíram para a elevação dos oceanos", disse Alex Gardner, professor de geografia da Universidade de Clark em Worcester, em Massachusetts, principal encarregado deste estudo publicado esta quinta-feira.

"Estas massas glaciares muito pequenas, que não representam mais de um 1% do gelo do planeta, perderam tanto gelo quanto as banquisas (nr: gelo marinho) do Ártico e da Antártica combinadas" entre 2003 e 2009, destacou.

As maiores perdas de gelo ocorreram nas geleiras do Ártico canadense, no Alasca, no sul dos Andes e no Himalaia.

As geleiras fora das calotas glaciares da Groenlândia e da Antártica perderam, em média, 260 bilhões de toneladas de gelo anualmente durante este período de sete anos, provocando uma elevação de 0,7 milímetro por ano bos oceanos, determinaram os cientistas no estudo publicado na edição desta sexta-feira da revista científica Science.

Para fazer estas estimativas, eles compararam as medições tradicionais efetuadas no solo àquelas dos satélites ICESat (Ice, Cloud and Land Elevation Satellite) e GRACE (Gravity Recovery and Climate Experiment), da Nasa.

"Uma vez que a massa das geleiras terrestres é relativamente fraca em comparação com a das calotas glaciares da Groenlândia e da Antártica, seu derretimento suscita infelizmente menos ou nenhuma inquietação" no público, revela o glaciologista Tad Pfeffer, professor do Instituto Ártico da Universidade do Colorado em Boulder, um dos co-autores do estudo.

"É como um pequeno balde de água com um grande buraco no fundo: isto não durará muito tempo, apenas um século ou dois, mas enquanto houver gelo nestas geleiras, elas serão uma causa importante de elevação do nível dos oceanos", explicou.

Segundo as estimativas atuais, se todas as geleiras do mundo derretessem completamente, o nível dos mares se elevaria 61 centímetros.

Mas se todo o gelo na Groenlândia derretesse, isto elevaria os oceanos em 6,1 metros, o que aumentaria para perto dos 61 metros se a calota glaciar da Antártica derretesse.

Atualmente, a elevação do nível dos mares é causada em um terço pelo derretimento das geleiras terrestres, um terço pelo derretimento do gelo da Antártica e da Groenlândia e o terço final, pela expansão térmica da água sob o efeito do aquecimento global.

Fonte: Terra

terça-feira, 14 de maio de 2013

Aprovado plantio de cana na Amazônia Legal e Cerrado

14/05/2013 - 11h50 Comissões - Meio Ambiente - Atualizado em 14/05/2013 - 12h59
Aprovado plantio de cana na Amazônia Legal


O plantio de cana-de-açúcar poderá chegar à Amazônia Legal, nas áreas desmatadas e nos biomas cerrado e campos gerais. É o que prevê projeto (PLS 626/2011) aprovado nesta terça-feira (14) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Aprovado em decisão terminativa, o projeto recebeu cinco votos favoráveis e dois contrários, além de uma abstenção. Se não houver recurso de pelo menos nove senadores, seguirá diretamente para a Câmara, sem passar por votação pelo Plenário do Senado.

Para o autor da proposta, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o plantio de cana na região vai estimular a produção de biocombustíveis. Em voto favorável, o relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apontou a necessidade de ampliar as áreas de cultivo para o atendimento das demandas futuras de etanol e açúcar.

Contrário ao projeto, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) lembrou que a região amazônica ficou fora de zoneamento agroecológico feito pela Embrapa para o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil e que a proibição da cultura na região deveria ser mantida. Já os senadores Ivo Cassol (PP-RO), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Ataídes Oliveira (PSDB-TO) defenderam a ampliação da produção de etanol, sob argumento de que o cultivo levará desenvolvimento a seus estados. O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) também foi favorável. A senadora Ana Rita (PT-ES) votou contra, enquanto a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) se absteve.

De acordo com o projeto, a expansão do cultivo de cana na Amazônia Legal deve ter como diretrizes a proteção do meio ambiente, a conservação da biodiversidade e a livre concorrência, entre outras. Também deve considerar as disposições do novo Código Florestal e as recomendações da pesquisa.

O texto remete a regulamentação o estabelecimento de condições, critérios e vedações para a concessão de crédito rural e agroindustrial para cultivo de cana-de-açúcar e produção de açúcar, etanol e outros biocombustíveis e derivados, na Amazônia Legal.

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle é presidida pelo senador Blairo Maggi (PR-MT).



Fonte: Agência Senado

ONU alerta que concentração de 400 ppm de CO2 deixa Terra em perigo

13 de Maio de 2013•15h49 •atualizado em 14 de Maio de 2013 às 12h15

ONU alerta que concentração de CO2 deixa Terra em perigo


A concentração de CO2 na atmosfera, que superou pela primeira vez as 400 partes por milhão (ppm), coloca o planeta em uma "zona de perigo", advertiu nesta segunda-feira a encarregada das Nações Unidas para o Clima, Christiana Figueres.

"Com 400 ppm de CO2 na atmosfera, superamos o limite histórico e nos encontramos em uma zona de perigo", disse Figueres em um comunicado publicado em Bonn (Alemanha). "O mundo tem que acordar e notar o que isto significa para a segurança dos seres humanos, para seu bem-estar e seu desenvolvimento econômico", acrescentou.

Um observatório situado no vulcão de Mauna Loa, no Havaí, registrou na quinta-feira passada uma concentração de CO2 de 400,03 ppm, informou a agência oceânica e atmosférica americana (NOAA).

Embora se trate de uma medida pontual, a média anual de 2013 sem dúvida superará os 400 ppm que, segundo os especialistas, é um valor simbólico que marca uma tendência preocupante do planeta rumo ao aquecimento.

Em 2009, a meta estabelecida pela comunidade internacional era manter o aquecimento global a uma elevação máxima da temperatura de +2°C com relação aos níveis anteriores à era industrial. Se estes 2ºC forem superados, os cientistas consideram que o planeta entrará em um sistema climático marcado por fenômenos extremos.

Com uma média anual de 400 ppm de concentração de CO2, o aquecimento global previsto será de pelo menos 2,4°C, segundo o último relatório do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC). E as perspectivas são pessimistas: as emissões de CO2 na atmosfera não param de crescer e se a tendência se mantiver, a temperatura pode aumentar entre 3º e 5°C.

Figueres assegurou que "ainda há uma oportunidade de evitar os piores efeitos das mudanças climáticas" e fez um apelo à comunidade internacional para que dê uma "resposta política capaz de enfrentar este desafio".

O próximo grande encontro será a cúpula climática da ONU, em 2015 na França. Mais de 190 países concordaram em assinar um acordo global que limite as emissões de gases de efeito estufa de todos os países.

Mas estas negociações, que envolvem os grandes poluidores do planeta, com China e Estados Unidos à frente, não serão fáceis. A última tentativa para estabelecer um acordo deste tipo - Copenhague, em 2009 - fracassou.

A última vez que o planeta registrou uma concentração de C02 na atmosfera superior às 400 partes por milhão (ppm) foi entre 3 e 5 milhões de anos, durante a era do Plioceno. A temperatura na época era de 3° a 4°C superior à atual.

"Estamos criando um clima pré-histórico no qual a nossa sociedade terá que enfrentar riscos enormes e potencialmente catastróficos", advertiu no final da semana passada Bob Ward, diretor de comunicações do Instituto de Pesquisas Grantham sobre Mudanças climáticas e Meio Ambiente, da London School of Economics and Political Science.

Um estudo publicado no domingo alertou para os efeitos previstos das mudanças climáticas na biodiversidade. Segundo especialistas, se a tendência atual se mantiver, o espaço propício para a existência de mais da metade das espécies vegetais e de um terço das espécies animais será reduzido em 50% até 2080.

Fonte: Terra

Concentração de CO2 na atmosfera superou 400 ppm de moléculas

14 de Maio de 2013•10h22 • atualizado às 12h14

Não deveríamos ter superado os 350, diz especialista sobre nível do CO2
Concentração de dióxido de carbono na atmosfera superou 400 partes por milhão de moléculas, segundo relatório


A concentração recorde de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, de 400 partes por milhão de moléculas, não se traduz em uma "ameaça imediata" para o ser humano, mas deveria ter sido evitada. "É um patamar ao qual não deveríamos ter chegado. De fato, não seria preciso ter superado os 350", declarou à Agência EFE o geoquímico Ralph Keeling, do Centro Oceanográfico de San Diego, na Califórnia, e um dos responsáveis do relatório publicado na sexta-feira pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, em inglês) dos Estados Unidos.

A marca registrada pela estação atmosférica Mauna Loa, no Havaí, considerada o epicentro mundial para o estudo dos gases do efeito estufa desde que começou a operar em 1958, é, segundo analistas, a realidade de um aquecimento global de consequências imprevisíveis e cada vez mais preocupantes.

Keeling sustenta que a civilização se encontra "em zona de perigo" sem que no horizonte próximo se vejam sinais de melhoria. Em 25 anos, estima-se que o CO2 representará 450 partes por milhão de moléculas de ar devido ao contínuo uso de combustíveis fósseis para o desenvolvimento dos países.

A queima de carvão, petróleo e gás natural está sendo o motor da dramática aceleração do aumento do CO2 na atmosfera, disse em conversa telefônica com a EFE o diretor da divisão de vigilância global da NOAA em seu laboratório do Colorado, James Butler. "Durante a história da civilização humana, o dióxido de carbono esteve em níveis de entre 180 a 280 partes por milhão. Em pouco mais de 100 anos, a espécie humana o elevou a 400. Não há ciclo natural neste planeta capaz de fazer algo assim tão rápido", esclareceu Butler.

Ainda não se sabe se existe um ponto sem retorno, aquele que uma vez superado gere uma desestabilização tão drástica que condene o ser humano a calamidades climáticas globais que, por enquanto, são mais próprias dos filmes; um ultimato que, apesar de trágico, nos ajudaria a tomar medidas para frear as emissões. "As pessoas não veem perigos em curto prazo, portanto, não se assustam. Isso é parte do problema. Se nos concentrarmos no longo prazo, nos daremos conta que a magnitude do que estamos fazendo é muito preocupante", insistiu Keeling, cujo pai foi pioneiro no estudo do dióxido de carbono.

A chamada "Curva de Keeling", criada por Charles David Keeling, está na base das demonstrações que validam as teorias da mudança climática que deram origem às cúpulas ambientais de Kioto e Copenhague. Charles Keeling faleceu em 2005 e seu filho, Ralph, continuou seu legado. "Não penso que meu pai teria se surpreendido muito por termos chegado a este ponto, embora ele esperasse que, uma vez sabendo da existência de uma rápida mudança no clima, teríamos feito mais", comentou.

Para Butler, as pessoas têm que fazer um esforço para "entender suficientemente" que o aquecimento global "é verdade" e "têm que confiar em quem sabe mais", mas admite que "isso é difícil". "Leva entre 10 e 20 anos para que se notem os efeitos", indicou Butler.

Uma vez na atmosfera, o CO2 permanece ali durante milhares de anos, o que faz com que as mudanças climatológicas radiquem nas emissões acumulativas. A taxa de aumento de dióxido de carbono se acelerou desde que começaram as análises contínuas em 1958, ao passar de 0,7 partes por milhão ao ano então a uma média de 2,1 partes por milhão na última década.

Devido ao aumento da temperatura no planeta, se prevê que nos próximos anos os gases metano que se encontram em sedimentos superficiais nos oceanos e sob o gelo do ártico se liberem na atmosfera. Esse gás poderia acelerar até cinco vezes mais o aquecimento global. Algo similar já ocorreu em tempos pré-históricos, lembrou Butler. Também não é a primeira vez que o CO2 se situa nos níveis atuais, mas isso ocorreu de forma gradual em períodos de milhares de anos quando o homem ainda dava seus primeiros passos como australopiteco.

Fonte: Terra

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Acupuntura em árvores

Ele faz acupuntura em árvores

Doutor pela World Federation of Chinese Medicine Societies, Alexandre Chut aplica a técnica chinesa nos galhos de plantas doentes

PERSONAGEM, VIDA URBANA - POR ALINE RIBEIRO - 10/05/2013


O interesse do paulistano Alexandre Chut pelas árvores começou num kibutz em Israel. Na época com 18 anos, ele trabalhava numa plantação de algodão quando se deu conta de que, debaixo da terra de onde o verde não parava de brotar, havia um solo desértico. Encantou-se com a ideia de que as plantas nascem – e vingam – até em locais pouco férteis. E se empenhou em distribuir sementes para engrossar os bosques das cidades.

De lá para cá, segundo cálculos próprios, Chut plantou mais de 2,2 milhões de árvores em centenas de cidades de 16 países. Boa parte delas em São Paulo. Ele preserva ainda duas florestas particulares na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais. Pelo histórico verde, Chut recebeu no ano passado o Prêmio Cidadão Sustentável do portal Catraca Livre e da Rede Nossa São Paulo. Derrotou 800 concorrentes indicados pelos paulistanos.

Doutor em acupuntura pela World Federation of Chinese Medicine Societies, Chut estendeu suas habilidades profissionais às árvores. Usa a técnica terapêutica chinesa para cuidar de plantas doentes como se fossem pacientes humanos. As agulhas (ou pregos) são colocadas na junção dos troncos com os galhos. Ele diz conseguir resultados com rapidez. “Os vegetais que recebem a acupuntura apresentam crescimento mais acentuado, folhas mais robustas e raízes mais ramificadas”, afirma.


Você se lembra de quando plantou sua primeira árvore?
Ainda pequeno, com quase sete anos, plantei minhas primeiras árvores na praça do lado de casa, no Morumbi. Já adulto, quando comecei um movimento de arborização das cidades brasileiras, plantei na Av. Bandeirantes, perto do Aeroporto de Congonhas. Gostei tanto que comecei a chamar vizinhos e amigos para plantarem comigo.

Recentemente você espalhou cerejeiras por São Paulo. Por que cerejeiras?
Eu era coordenador de arborização e educação ambiental de uma determinada área da cidade. Fui procurado por um grupo de japoneses que queria plantar essa espécie. Decidi então criar um programa maior que contemplasse todo o distrito da Liberdade (incluindo os bairros da Liberdade, Glicério, Aclimação…). Junto com as comunidades japonesa, coreana e chinesa, plantei mais de 1.800 árvores nativas. Com o tempo, recebemos mais doações e criamos a “Sakura Dori”, ou Rua das Cerejeiras. Há mudas nas ruas Fagundes, São Joaquim, Galvão Bueno… Neste fim de inverno, as árvores mostrarão suas flores à cidade.

Pretende plantar mais?
Sim. Este ano vou fazer outra rua de cerejeiras. O objetivo é criar novos pontos turísticos em São Paulo.

Como começou a fazer acupuntura em árvores?
Comecei pelas árvores da felicidade do meu consultório. A resposta das plantas foi nítida. Elas ficaram com vigor e com mais brilho nas folhas. Você percebe a disfunção num vegetal quando ele não cresce e não frutifica. Ou ainda quando não consegue desenvolver sua folhagem.

Como funciona o método?
A técnica terapêutica tem como base o princípio de que a vida é regida por duas forças: Yin e Yang. Os distúrbios dos seres vivos são resultados de um desequilíbrio entre essas forças. Para corrigi-las, usamos agulhas. Elas devem ficar por alguns meses nos pontos certos: as bifurcações dos galhos.

Você usa outro instrumento além de agulha?
Costumava usar pregos, mas tem uma lei em São Paulo que não permite mais.

Como é possível medir a evolução das plantas?
É simples. Uma planta doente tem problemas de crescimento de galhos, por exemplo. Quando você aplica a agulha, eles voltam crescer. E dão flores. As madeireiras do Norte do país costumam aplicar acupuntura para melhorar o desempenho da planta.

Como você descobriu que é possível adaptar a técnica para plantas?
Em 1976, li num artigo de um médico acupunturista, o Evaldo Leite, sobre a aplicação da técnica em qualquer ser vivo. Ele também falava sobre as bases de equilíbrio entre o Yin e o Yang. Em 1987, assisti a uma palestra sobre o tema.

Alguma vez deu errado?
Desconheço.


AAcupuntor Alexandre Chut usa agulhas para recuperar árvores doentes

Fonte: Época São Paulo

Ex-ministro canadense diz que há ETs vivos na Terra

10 de Maio de 2013•11h31 • atualizado às 12h18

Há ETs na Terra trabalhando com os EUA, diz ex-ministro canadense
Paul Hellyer afirmou reconhecer ao menos quatro espécies de seres extraterrestres que habitariam o planeta

“Há ETs vivos na Terra neste momento, e pelo menos dois deles provavelmente trabalham com o governo dos Estados Unidos.” A declaração do ex-ministro da Defesa do Canadá Paul Hellyer, 89 anos, foi feita durante uma audiência pública sobre a existência de vida extraterrestre realizada em Washington, D.C. Diversos ex-senadores e membros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos ouviram depoimentos de especialistas e testemunhas entre os dias 29 de abril e 3 de maio.

Paul Hellyer é um conhecido defensor da existência de extraterrestres. Em 2005, ele declarou abertamente que acredita em UFOs (objetos voadores não identificados), o que gerou grande repercussão no Canadá. Como ministro da Defesa Nacional canadense, em 1963, Hellyer foi responsável pela controversa integração entre o Comando Marítimo das Forças (Marinha), o Comando das Forças Terrestres Canadenses (Exército) e a Força Aérea Real do Canadá (Aeronáutica) em uma única organização: as Forças Armadas Canadenses.

Hellyer é o mais antigo membro do Conselho Privado da Rainha para o Canadá - que funciona como uma espécie de gabinete ministerial na monarquia constitucional do país. Ele afirma que passou a acreditar em óvnis quando teve uma experiência com sua mulher e amigos durante uma noite. Apesar de não ter levado muito em consideração quando viu o UFO, segundo seu relato, ele disse que manteve a cabeça aberta e passou a tratar o assunto - pelo qual se interessou há cerca de 10 anos - com seriedade.

“UFOs são tão reais quanto os aviões que voam sobre as nossas cabeças", afirmou o político canadense no segundo dia de audiência (confira aqui o vídeo, em inglês). Ele fez parte de um grupo de 40 pesquisadores internacionais e testemunhas - entre militares e cientistas - que testemunharam suas experiências extraterrestres diante de seis ex-membros do Congresso americano na audiência pública não governamental encerrada na semana passada.

O ex-ministro da Defesa canadense afirmou ainda que investigações apontaram a existência de "pelo menos quatro espécies (extraterrestres) que têm visitado a Terra há milhares de anos" - com o que ele concorda. Houve também declarações sobre como diversos presidentes dos Estados Unidos demonstraram grande interesse sobre óvnis e, em alguns casos, tentaram sem sucesso obter informações específicas sobre a veracidade de casos extraterrestres.

O canadense Paul Hellyer se define como o primeiro político influente
dos países desenvolvidos a atestar a existência de óvnis
Foto: YouTube / Reprodução

FOTOS DE MARTE






Fonte: Terra

VÍDEO LEGENDADO
Vídeo legendado por Chico Penteado

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Flatulência e arroto de ruminantes liberam metano

Que culpa tem o boi no aquecimento global?
Relatório indica que as emissões de gases efeito estufa da agropecuária cresceram 13% em dez anos. Flatulência e arroto dos animais liberam metano, um gás 25 vezes mais potente que o CO2

Vanessa Barbosa
Exame.com - 09/05/2013

As emissões globais de gases de efeito estufa do setor agropecuário somaram 4,69 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente em 2010 (o ano mais recente com dados disponíveis), um aumento de 13% sobre as emissões de 1990, de acordo com um novo relatório do Worldwatch Institute.

Por comparação, as emissões globais de CO2 provenientes dos transportes totalizaram 6, 7 bilhões de toneladas naquele ano, enquanto as emissões de energia elétrica atingiram 12, 4 bilhões de toneladas.

Não se engane pelos números, nem pela aparência bucólica e pacata dos animais. Apesar da agropecuária ter taxas inferiores às demais, o setor é o grande responsável pela liberação de metano na atmosfera, um gás de efeito estufa com potencial de aquecimento 25 vezes maior que o CO2.

Na ponta do lápis, o metano responde por metade da emissões de todo o agronegócio, que sozinho é responsável por 25% das emissões globais de GEE. A fermentação entérica - a digestão de materiais orgânicos pelos ruminantes - é a maior fonte dessa emissão, que é liberada pela flatulência e arrotos de animais, como vacas, cabras e ovelhas.

De acordo com o estudo, as emissões por fermentação entérica subiram 7,6% em todo o mundo entre 1990 e 2010, mas a variação regional foi alta. De 51,4% e 28,1%, respectivamente, na África e Ásia, enquanto as emissões na Europa e Oceania caíram 48,1% e 16,1%.

Essa redução significativa da Europa em emissões pode estar não só associada ao declínio de produção de carne bovina no continente entre 1990 e 2010, mas ao aumento do uso de grãos e óleos na alimentação do gado em vez de gramíneas.

"Mas uma mudança a partir de uma dieta a base de gramíneas para uma de grão e oleaginosas muitas vezes acompanha a mudança para uma produção baseada no confinamento de engorda concentrada, que pode ter uma série de consequências negativas, como a poluição da água e alto consumo de combustíveis fósseis", afirma a pesquisadora Laura Reynolds, uma das autoras do estudo.

Segundo ela, "não há outro caminho claro para tornar a produção de carne de gado mais sustentável que não passe por reduzir as populações de animais em geral". Não se deve ignorar que o apetite da humanidade por carne vermelha é o grande agente de estímulo dessa cadeia.

Alguns cientistas já estudam a criação em laboratório de carne artificial, que teria a capacidade de reduzir entre 78% e 96% as emissões de gases efeito estufa associadas à produção convencional.

OS OUTROS DOIS VILÕES DO CAMPO
O metano está entre os três gases mais comuns emitidos pelo setor, que incluem ainda o óxido nitroso e o CO2. Dentre eles, o óxido nitroso (N2O) é responsável por cerca de 36% das emissões de gases de efeito estufa agrícolas, segundo o estudo. Solos de ecossistemas tropicais são considerados maiores emissores naturais de óxido nitroso.

Entretanto, as emissões mundiais de N2O estão ganhando fôlego, estimuladas pelo uso desenfreado de fertilizantes sintéticos. Só na China, o uso excessivo dessas substâncias, que serviram de pilar da "Revolução Verde", está se transformando em um vilão ambiental: .

Além disso, o estrume que é depositado no solo das pastagens contribui para as emissões globais de óxido nitroso por causa de seu alto teor de nitrogênio.

Finalmente, o terceiro gás mais emitido pelo agronegócio é o dióxido de carbono, liberado pelo solo quando a matéria orgânica se decompõe aerobicamente (com oxigênio). A maior fonte de emissões de CO2 na agricultura é a drenagem e cultivo de "solos orgânicos", solos em zonas húmidas, pântanos, brejos ou com alto teor de material orgânico.

Quando estas áreas são drenadas para o cultivo, a matéria orgânica no solo decompõe-se a uma taxa rápida, libertando CO2. Este processo é responsável por cerca de 14% das emissões totais de gases de efeito estufa agrícolas, de acordo com o relatório do Worldwatch Institute.

CAMINHOS MAIS SEGUROS
Embora a redução das populações de animais se apresente como uma forma clara para reduzir as emissões do agronegócio global, os agricultores e proprietários de terras têm inúmeras outras oportunidades de mitigação, muitos dos quais oferecem co-benefícios ambientais e até econômicos.

Por exemplo, o cultivo de árvores lenhosas e perenes em terra pode sequestrar carbono, ao mesmo tempo em que ajuda a restaurar os solos, reduzir a contaminação da água e fornecer benefícios para o habitat dos animais selvagens.

Algumas práticas podem até mesmo resultar em aumento de renda para os agricultores, através de programas "cap-and-trade", onde ao criar e conservar áreas plantadas, os agricultores poderiam comercializar licenças de emissões.

Emissões de gases efeito estufa da agropecuária cresceram 13% em dez anos

Fonte: Planeta Sustentável

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Trailer do filme "Do the Math" (Faça as Contas)

Em novembro do ano passado, o ambientalista Bill McKibben e a 350.org caíram nas estradas dos Estados Unidos lançando um movimento forte o bastante para mudar a assustadora matemática da crise climática. 

Isto foi chamado de turnê "Faça as contas" e foi um sucesso massivo, com apresentações esgotadas em mais de 20 cidades.

No mês passado, foi lançado um documentário sobre essa turnê que estreou por todo os EUA. Agora, este filme sobre um movimento climático emergente está se tornando global.

Assista ao trailer para testemunhar o poder deste crescente movimento climático que está efetivamente resistindo à indústria de combustíveis fósseis.


Trailer do filme "Do the Math" (Faça as Contas)

Fonte e vídeo: 350.org

Rinocerontes estão extintos em Moçambique

Caçadores matam os últimos 15 rinocerontes de Moçambique

Do UOL, em São Paulo 03/05/2013 - 11h35


Os rinocerontes estão oficialmente extintos do território de Moçambique, na África. Os últimos 15 animais que viviam no Parque Great Limpopo, que fica na fronteira com a África do Sul e o Zimbábue, foram encontrados mortos no mês passado – em 2002, a área de conservação ambiental tinha uma população de 300 rinocerontes.

Autoridades ambientais acusam os próprios guardas florestais da reserva de colaborar com os caçadores na busca pelos animais que eles deveriam proteger. Segundo os administradores do  Great Limpopo, 30 guardas já estão sendo investigados por corrupção e poderão responder judicialmente pelo crime.

Os caçadores promovem a matança por conta dos valiosos chifres dos rinocerontes, que valem mais que ouro no mercado negro. A presa é usada na medicina de países asiáticos, como China e Vietnã, por seus ditos efeitos de cura.

A busca sangrenta pelos chifres já causou, segundo levantamento de organizações não-governamentais, a morte de 180 do total de 249 rinocerontes de uma reserva na África do Sul só neste ano.

Para moçambicanos, memória ficará registrada apenas em livros!

Fonte: UOL

quinta-feira, 2 de maio de 2013

ALEPI terá grupo que fará o acompanhamento do Código Florestal

Lançamento dia 10 - 02/05/2013 às 16h57
Alepi terá grupo que fará o acompanhamento do Código Florestal
A iniciativa é parte da Campanha Nacional de Acompanhamento da Implementação do Código Florestal

Com a aprovação do Código Florestal pela presidente Dilma Rousseff, a lei deve agora ser implementada e acompanhada pela sociedade. O lançamento do Grupo de Trabalho (GT) de Acompanhamento da Implementação do Código Florestal no Piauí ocorre no dia 8 de maio (quarta-feira), às 9 horas, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Piauí, em Teresina. Aberto ao público, o evento é uma realização da Frente Parlamentar Ambientalista do Piauí, da Fundação SOS Mata Atlântica e da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA).

A iniciativa é parte da Campanha Nacional de Acompanhamento da Implementação do Código Florestal, que visa sensibilizar e mobilizar a sociedade para que esteja atenta ao cumprimento do novo Código Florestal e para que participe do monitoramento de sua implementação, apoiando e estimulando ações ambientais da sociedade civil organizada, de órgãos públicos e da iniciativa privada.

A exemplo do que fizemos com a Lei da Mata Atlântica, queremos levar essas discussões para os Estados, evitando que as decisões e debates aconteçam apenas em Brasília”, explica Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica. “A ideia é estimular a cidadania e o acompanhamento da Lei, em um processo descentralizado e participativo, e também reforçar o papel das Frentes Parlamentares Estaduais. Por isso, vamos incentivar o acompanhamento do Código Florestal nos Estados da Mata Atlântica”, diz ele.

Um dos temas que será abordado no evento é o Cadastro Ambiental Rural (CAR), uma ferramenta para tornar o processo de regularização ambiental dos imóveis rurais mais simples e ágil, e que está previsto como um dos mecanismos do Código Florestal aprovado.

O GT de Acompanhamento da Implementação do Código Florestal integra a Frente Parlamentar Ambientalista do Piauí que discute a agenda ambiental pelo Legislativo, bem como apoia políticas públicas e ações governamentais e da iniciativa privada que promovam o desenvolvimento sustentável no Estado. As Frentes Parlamentares Estaduais são um desdobramento da Frente Parlamentar Ambientalista nacional, com atuação no Congresso. A coordenadora da Frente Parlamentar Ambientalista do Piauí é a deputada Margarete Coelho (PP).

A criação da Frente possibilitará que a sociedade civil esteja a frente do processo de formulação das leis estaduais e federais quando for o caso, podendo ainda participar das discussões acerca da implantação de projetos que, de forma direta ou indireta, possam afetar o equilíbrio do meio ambiente, formulando propostas, sugestões e estratégias.

Com essa finalidade, os membros da Frente e colaboradores buscarão se antecipar aos eventos formulando propostas, como também fornecendo informações em parceria com a comunidade científica no intuito de se credenciar como interlocutora perante o debate ambiental”, explicou a deputada Margarete Coelho.

A parlamentar defende ainda a integração do grupo parlamentar com a comunidade acadêmica. “Temos que capacitar a Frente Parlamentar Ambientalista para que seja consolidado um canal de interlocução com o poder público e promover, dentro do Legislativo, a pauta ambiental como prioridade nas discussões. Para isso, vamos envolver o maior número possível de técnicos, acadêmicos, ecologistas e profissionais que tenham conhecimento em questões ambientais para contribuir na atuação da Frente Parlamentar”, completou a deputada.


Fonte: 180graus



quarta-feira, 1 de maio de 2013

Avião escapa de colisão com OVNI na Escócia

1/5/2013 às 14h15 (Atualizado em 1/5/2013 às 14h24)
Avião 'escapa de colisão com OVNI' na Escócia
Piloto relata objeto surgindo na frente do avião antes de pousar no aeroporto de Glasgow

Um relatório divulgado na Grã-Bretanha revelou que um avião de passageiros quase colidiu no ar com um misterioso objeto voador não identificado (OVNI) quando a aeronave, um Airbus A320, estava se preparando para pousar no aeroporto internacional de Glasgow, na Escócia.

Segundo o relatório, preparado pela organização britânica que avalia segurança aérea e investiga casos de quase colisão no país, a UK Airprox Board, o episódio ocorreu em 2 de dezembro do ano passado. O avião já estava com as luzes de pouso acesas, em condições meteorológicas boas e a uma altitude de quase 1,2 mil metros, quando o piloto viu um objeto 'emergir à frente'.

O objeto teria passado diretamente abaixo da aeronave, a pouco mais de 90 metros de distância, antes que a tripulação tivesse tempo de tomar medidas preventivas (para o caso de uma colisão) ou 'realmente registrar' o que seria este objeto.

O OVNI não apareceu no radar, e o piloto do Airbus afirmou que o risco de colisão foi 'alto'.

Tanto os tripulantes quanto o piloto concordam que o objeto parecia ser amarelo e azul e ter uma pequena área frontal, mas era 'maior que um balão'.

Durante o incidente, o piloto chegou a perguntar a um controlador de tráfego aéreo de Glasgow se ele estava em contato com alguma outra aeronave na área, mas o controlador afirmou que não estava falando com mais ninguém e não tinha registrado nada no radar.

28 segundos

Logo depois da ocorrência foi feita uma busca na região, mas sem resultados.

Os controladores de tráfego aéreo informaram que não obtiveram vestígios de outros objetos na área do incidente. Mas o radar do outro aeroporto de Glasgow, o aeroporto de Prestwick, captou uma 'rota não identificada' a 1,3 milha náutica (cerca de 2,4 km) da posição do Airbus A320 apenas 28 segundos antes.

'Parece que escapamos por apenas algumas centenas de pés, veio diretamente abaixo de nós. Onde quer que estivéssemos quando chamamos o controle de tráfego aéreo, (o objeto) estava a cerca de dez segundos (de distância). Não posso dizer em qual direção estava indo, mas veio diretamente abaixo de nós', disse o piloto quando a aeronave pousou.

Quando perguntado se o objeto poderia ser um 'planador ou coisa parecida', o piloto respondeu que 'poderia ser um ultraleve. Parecia grande demais para um balão'.

Mistério

O relatório informou que os investigadores não conseguiram determinar o que era o objeto.

'A investigação das fontes de vigilância disponíveis não foi capaz de rastrear qualquer atividade que corresponda àquela descrita pelo piloto do A320. Adicionalmente, não havia nenhuma outra informação que indicasse a presença (de outra aeronave) ou atividade na área', afirmou o relatório.

A UK Airprox Board também afirmou que acredita ser improvável que o objeto tenha sido uma aeronave de asas fixas, helicóptero ou balão de ar quente, pois o objeto não apareceu no radar como estes objetos apareceriam.

O relatório também afirmou que um balão meteorológico apareceria no radar. Além disso, um balão destes não teria sido solto naquela região.

A organização não descartou a possibilidade de o OVNI ser um planador, mas afirmou que seria improvável a presença de uma aeronave destas na região de Glasgow devido à falta de espaço aéreo e de atividade térmica necessária para o voo de planador. Na época do incidente, Glasgow registrava temperaturas baixas.

Outros tipos de objetos, como uma asa-delta ou semelhantes, apareceriam no radar, segundo a UK Airprox Board.

Fonte: R7 - o portal da Rede Record